(Fiquem bem...Um Sorriso)
"Há quem procure lugares de retiro no campo, na praia, na montanha; e acontece-te também desejar estas coisas em grau subido. Mas tudo isto revela uma grande simplicidade de espírito, porque podemos, sempre que assim o quisermos, encontrar retiro em nós mesmos. Em parte alguma se encontra lugar mais tranquilo, mais isento de arruídos, que na alma, sobretudo quando se tem dentro dela aqueles bens sobre que basta inclinar-se para que logo se recobre toda a liberdade de espírito, e por liberdade de espírito, outra coisa não quero dizer que o estado de uma alma bem ordenada. Assegura-te constantemente um tal retiro e renova-te nele. Nele encontrarás essas máximas concisas e essenciais; uma vez encontradas dissolverão o tédio e logo te hão-de restituir curado de irritações ao ambiente a que regressas."
Marco Aurélio (Imperador Romano), in "Pensamentos"
(Esse retiro, há quem nunca encontre, e há quem tenha a felicidade de um dia o encontrar.)
"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas. Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia.
Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do nácar, começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola vai-se formando.
Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
O mesmo pode acontecer connosco. Se já te sentiste ferida pelas palavras rudes de alguém? Já foste acusada de ter dito coisas que não disseste? As tuas ideias já foram rejeitadas ou mal interpretadas? Já sofreste o duro golpe do preconceito? Já recebeste o troco da indiferença? Então, produz uma pérola! Cobre as mágoas com várias camadas de AMOR.
Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, mágoas, deixando as feridas abertas e alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.
Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes valem mais do que mil palavras."
(O texto não é meu, recebi-o por email de uma pessoa que muito estimo e admiro. E como gosto de partilhar, e me deram autorização para tal...partilho-o.)
(Um Sorriso)
No fim-de-semana, aproveitei para ir recarregar as energias, e aquando da minha passagem por Óbitos dois momentos engraçados, e merecedores de registo me aconteceram. Para já não falar, em que é sempre um prazer revisitar e voltar vezes sem conta a Óbidos, gosto imenso, já visitei várias vezes, uma das quais no Festival Internacional do Chocolate, hummmm perdi-me lá, logo eu que adoro chocolate, assumidamente sou uma "chocolateira", é sempre em Novembro, recomendo vivamente uma ida. Mas voltando ao que desta vez me despertou a atenção em Óbidos:
1º logo à entrada da Vila há um café com o nome sugestivo "Porta da Vila", (onde eu já ouvi isto ahahah). Registei e aqui deixo a placa de entrada do referido estabelecimento comercial.
2º O "Ti Manel", (nome fictício), um Sr.º todo "catito", que estava a vender umas bicicletazitas feitas em arame (há 53 anos que as faz), e que me fez dois favores: 1º de fazer ali no momento uma "Pasteleira" (segundo ele é a bicicleta mais tipicamente portuguesa que há), e 2º deixar-me tirar-lhe umas fotografias...
São estes momentos e estas peças de artesanato, puro e genuíno, que eu adoro trazer como recordação das visitas que vou fazendo. As peças, essas vou colecionando religiosamente. Os momentos, imortalizo-os através da minha objectiva.
Aqui fica o momento final, dos aproximadamente 4 minutos, que o "Ti Manel" demorou a fazer a minha "Pasteleira".
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